quinta-feira, 17 de abril de 2008

Que preço estamos pagando?

Todo mundo infeliz! De um lado o governo reclama que não pode ceder um milímetro sequer na carga tributária imposta aos brasileiros. Ao contrário, ainda diz que o ideal mesmo seria que a arrecadação tributária fosse maior para que pudesse fazer todos os investimentos necessários. Por outro lado, os brasileiros que, segundo informações dos tributaristas trabalham até quatro meses no ano para pagar seus impostos, não suportam mais pagar sobre tudo o que se imagina. Sentimos-nos enganados quando pagamos valores absurdos e temos serviços medíocres. Recolhe-se imposto sobre veículos automotores e andamos em estradas de péssima qualidade, recolhe-se imposto exclusivo para saúde pública e faltam médicos, enfermeiros, leitos, equipamentos e medicamentos. E o que falar da segurança pública? Ou melhor, da insegurança pública! Recebemos alguns serviços (não prestados pelo governo) com qualidade razoável, como energia elétrica, água encanada e telefonia, contudo a preços estratosféricos. É em meio a tudo isso que às vezes surge, além do governante corrupto, o cidadão corrupto. Entre pagar e não levar, alguns cidadãos fingem que pagam e o governo finge que retribui em serviço. Em alguns meios, pagar imposto é idiotice. Fazer um “gato” para burlar a concessionária de energia elétrica é quase um atestado de bom gerenciamento do orçamento doméstico. Tem gente que fica até orgulhosa por devolver ao poder público na mesma moeda. Não percebem que a corrupção chegou ao seu lar. De tudo, o maior preço que se paga é se deixar corromper. Pais corruptos geram filhos corrompidos. Maridos corruptos geram relacionamentos corrompidos. E a culpa de tudo isso não é do governo. Ser honesto não é uma retribuição a um país honesto, mas um princípio de vida que pode tornar o país a extensão da nossa casa. Quando João Batista começou seu ministério profético, pregava com todos os pulmões que “o Reino está próximo”. A proximidade que ele refere não é o tempo, com se o reino estivesse quase chegando, e daqui a alguns dias acabaria por chegar. Tão pouco se refere à proximidade geográfica. Na verdade, a expressão “o Reino está próximo” refere-se à proximidade existencial. Para entrar no reino basta crer no Filho como seu Senhor e Salvador, e daí para frente viver guiado pela ética do Reino. A maneira de viver no Reino de Deus o protegerá da maneira de viver no reino do Lula. A corrupção não alcançará sua casa e então você poderá dizer “Eu e minha casa servimos ao Senhor”.
Graça e Paz
Pr. Damárcio Gutemberg Pereira
Primeira Igreja Batista em Passos

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